A chegada de um bebê traz uma série de emoções intensas para os pais, mas também pode ser um período desafiador, especialmente quando se trata de lidar com o choro incessante causado pelas cólicas nos bebês. Esses episódios de dor abdominal, que são comuns nos primeiros meses de vida, podem deixar os pais desesperados, sem saber como aliviar o desconforto do pequeno e sem entender o que está causando tanto sofrimento.
As cólicas nos bebês são uma das principais preocupações dos pais de primeira viagem. Embora esse problema seja amplamente conhecido, ainda existe muita confusão sobre as suas causas e, principalmente, sobre como aliviar esse desconforto de maneira segura e eficaz. As cólicas são um fenômeno complexo, e entender seus gatilhos pode ser o primeiro passo para proporcionar um alívio real para o bebê, evitando que ele passe por momentos de dor e desconforto desnecessários.
Este artigo tem como objetivo explorar as principais causas das cólicas nos bebês, além de apresentar práticas seguras e eficazes para proteger seu pequeno desse problema. Ao compreender os fatores envolvidos e adotar medidas preventivas, você poderá ajudar seu bebê a passar por esse desafio de forma mais tranquila, sem recorrer a soluções invasivas ou arriscadas.
Aqui, vamos abordar desde questões simples como a imaturidade do sistema digestivo até fatores mais específicos, como o uso da fórmula infantil. Além disso, ofereceremos dicas valiosas para minimizar a dor do bebê, com métodos comprovados e seguidos por muitos pais para acalmar os pequenos de maneira segura.
Se você está lidando com o choro incessante do seu bebê devido a cólicas, ou se quer se prevenir para quando esse desafio surgir, continue lendo para entender melhor o que está por trás desse problema e como garantir mais conforto e bem-estar para o seu bebê.
O Que São as Cólicas nos Bebês?
As cólicas nos bebês são episódios de choro intenso, geralmente associados à dor abdominal, que afetam muitos recém-nascidos e bebês pequenos. Embora esse seja um problema temporário e muitas vezes inevitável, ele pode gerar uma enorme preocupação nos pais, especialmente para os de primeira viagem, que podem não saber como aliviar o desconforto do pequeno.
Esses episódios costumam ocorrer mais frequentemente nas primeiras semanas ou meses de vida e tendem a diminuir à medida que o bebê cresce e seu sistema digestivo amadurece. Em alguns casos, as cólicas podem durar até os 3-4 meses de idade, mas com a orientação correta, é possível ajudar o bebê a passar por esse momento de forma mais tranquila.
A característica principal das cólicas nos bebês é o choro inconsolável, que geralmente acontece em horários específicos do dia, como no final da tarde ou à noite. Esses episódios podem ser acompanhados de sinais como contração das perninhas, flexão da barriga, e até mesmo dificuldades para se alimentar ou para dormir.
Principais Sintomas das Cólicas nos Bebês
É importante que os pais estejam atentos aos sinais para identificar se o bebê realmente está sofrendo de cólicas. Além do choro característico, que pode durar de 1 a 3 horas por vez, outros sintomas incluem:
- Flexão das pernas: O bebê pode dobrar as perninhas em direção ao ventre, uma tentativa instintiva de aliviar a dor.
- Contorções do corpo: O bebê pode arquear as costas ou se movimentar de maneira desconfortável.
- Agitação ou irritabilidade: Mesmo após a alimentação, o bebê pode continuar agitado, sem conseguir se acalmar facilmente.
- Mudanças no padrão de sono: O bebê pode ter dificuldades para dormir devido ao desconforto abdominal.
Embora as cólicas sejam um transtorno temporário, compreender os sintomas é essencial para ajudar os pais a diferenciar outros problemas, como refluxo ou alergias alimentares, que podem ter sintomas semelhantes.
Agora que entendemos um pouco mais sobre as cólicas e como identificá-las, vamos explorar o que realmente causa esse desconforto nos bebês.
Principais Causas das Cólicas nos Bebês
As cólicas nos bebês podem ser causadas por uma série de fatores diferentes, e entender essas causas pode ajudar a reduzir a ansiedade dos pais e orientar as ações para aliviar o desconforto. Embora as cólicas possam ser uma parte natural do desenvolvimento do bebê, há diversos aspectos que podem contribuir para o surgimento dessas dores.
Sistema Digestivo Imaturo

Um dos fatores mais comuns e naturais para as cólicas nos bebês é o sistema digestivo ainda imaturo. Nos primeiros meses de vida, o intestino do bebê está em pleno desenvolvimento e, por isso, pode ser mais sensível e propenso a alterações, como gases e dificuldades na digestão. Esse processo de adaptação do sistema digestivo pode levar a cólicas, uma vez que o intestino do bebê está aprendendo a processar alimentos de forma eficiente.
Além disso, os bebês possuem uma flora intestinal imatura, o que pode dificultar a digestão e causar desconforto abdominal, especialmente durante o início da alimentação com leite ou materno e piora com o uso da fórmula infantil.
Gases e Má Digestão
Outro fator comum que leva a cólicas nos bebês é a ingestão de ar durante a alimentação, o que resulta em gases intestinais. Isso pode ocorrer tanto em bebês amamentados quanto em bebês alimentados com fórmula. Durante a amamentação, se o bebê não estiver posicionado corretamente ou se a pega não for eficiente, ele pode engolir mais ar do que o necessário. O mesmo pode acontecer com bebês que usam mamadeiras e chupetas.
O acúmulo de gases no intestino pode ser muito desconfortável para o bebê, provocando cólicas. Isso é especialmente notável quando o bebê tenta se alimentar novamente, mas está com dificuldades devido ao inchaço causado pelos gases.
Alterações no Ambiente ou Rotina
Além dos fatores biológicos, o ambiente e a rotina do bebê também podem influenciar o surgimento de cólicas. Bebês são muito sensíveis a mudanças no ambiente, como mudanças de temperatura, novos sons ou luzes fortes. Esse estresse ambiental pode causar um aumento na produção de hormônios do estresse, que, por sua vez, afetam a digestão e o bem-estar do bebê.
Além disso, uma rotina irregular de sono e alimentação pode tornar o bebê mais propenso a episódios de cólicas. A falta de um padrão constante pode gerar estresse e dificultar o processo digestivo.
A Cólica Causada pelas Fórmulas Infantis
Quando um bebê é alimentado com fórmula, em vez de leite materno, ele pode estar mais propenso a desenvolver cólicas, especialmente se o tipo de fórmula não for adequado para as necessidades digestivas do bebê. A cólica relacionada ao uso de fórmula infantil ocorre devido a vários fatores, como os componentes da própria fórmula, a forma de preparação e a maneira como o bebê ingere a alimentação.
Intolerância ou Sensibilidade a Certos Componentes da Fórmula
Uma das principais causas de cólicas nos bebês alimentados com fórmula é a intolerância a proteínas do leite de vaca. As fórmulas infantis em geral, são feitas à base de leite de vaca, e alguns bebês têm dificuldades para digerir essas proteínas. Isso pode gerar uma resposta do sistema imunológico do bebê, resultando em inflamação no trato gastrointestinal e, consequentemente, em cólicas.
Além disso, há bebês que podem ser sensíveis à lactose presente nas fórmulas, o que também pode gerar distúrbios digestivos e cólicas. A lactase é a enzima responsável por digerir a lactose, e em alguns bebês, a produção dessa enzima ainda não é suficiente, o que pode resultar em gases, distensão abdominal e dor.
Dificuldade de Digestão das Fórmulas
Outra questão que pode contribuir para as cólicas é a fórmula convencional, que pode ser mais difícil de digerir para alguns bebês. Isso ocorre principalmente em fórmulas com proteínas não digeridas ou parcialmente digeridas, que podem gerar uma sobrecarga no sistema digestivo do bebê. A dificuldade para digerir esses componentes leva a um aumento da produção de gases e inchaço abdominal, resultando em cólicas.
Fórmulas Para Bebês com Alergia ou Intolerância
Para bebês que apresentam uma resposta alérgica ao leite de vaca ou uma intolerância à lactose, existem alternativas no mercado. As principais fórmulas para esses casos incluem:
- Fórmulas hidrolisadas: Essas fórmulas têm as proteínas quebradas em pedaços menores, o que facilita a digestão. Elas são recomendadas para bebês com alergia ao leite de vaca ou com dificuldades digestivas.
- Fórmulas à base de soja: Essas fórmulas são indicadas para bebês com intolerância à lactose, pois não contêm nenhum tipo de leite animal. No entanto, elas também podem ser difíceis de digerir para alguns bebês, por isso devem ser usadas sob orientação médica.
- Fórmulas sem lactose: São fórmulas feitas para bebês que não conseguem digerir a lactose. Elas podem aliviar cólicas e distúrbios digestivos relacionados à intolerância à lactose.
Aleitamento Materno: Uma Defesa Natural Contra as Cólicas nos Bebês
O aleitamento materno é amplamente recomendado como a melhor forma de alimentação para os bebês, não apenas por fornecer os nutrientes essenciais para o crescimento e o desenvolvimento, mas também por ajudar a proteger o bebê contra cólicas e outros problemas digestivos. O leite materno tem propriedades únicas que ajudam a melhorar a digestão e fortalecer o sistema imunológico do bebê.
Composição Perfeita para a Digestão do Bebê
O leite materno é especialmente formulado para atender às necessidades nutricionais do bebê, com uma composição única e facilmente digerível. A proteína do leite materno é mais facilmente digerida pelo sistema digestivo imaturo do bebê em comparação com as fórmulas infantis, reduzindo a carga sobre o sistema digestivo e, consequentemente, diminuindo o risco de cólicas.
Além disso, o leite materno contém enzimas digestivas, como a lipase, que ajudam o bebê a digerir as gorduras de forma mais eficiente, o que pode reduzir o acúmulo de gases e a distensão abdominal. Isso significa que o bebê tem menos chances de sofrer com o desconforto causado pela má digestão ou pela ingestão de ar.
Proteção Natural Contra Alergias Alimentares
Muitos casos de cólicas em bebês alimentados com fórmula estão associados a alergias alimentares, principalmente à proteína do leite de vaca presente nas fórmulas. Com o aleitamento materno, o risco de alergias alimentares é significativamente reduzido, uma vez que o leite materno contém anticorpos que ajudam a fortalecer o sistema imunológico do bebê e a protegê-lo de reações adversas a determinados alimentos.
Além disso, os bebês amamentados têm menor probabilidade de desenvolver intolerância à lactose, que é uma das principais causas de cólicas e desconforto abdominal nos bebês alimentados com fórmula.
Menos Ingestão de Ar Durante a Alimentação
A técnica de amamentação, quando feita corretamente, permite que o bebê engula menos ar durante a alimentação. Ao contrário das mamadeiras, que podem permitir a ingestão de ar, a amamentação é mais eficaz em garantir que o bebê se alimente de maneira tranquila, sem engolir excesso de ar, o que pode levar à formação de gases.
Além disso, a amamentação permite que o bebê faça pausas naturais, o que ajuda na liberação de gases durante a alimentação e melhora a digestão, ajudando a prevenir cólicas.
Calma e Conforto Proporcionados pela Amamentação
Amamentar também tem um efeito calmante sobre o bebê. O contato físico próximo entre mãe e filho durante a amamentação libera ocitocina, um hormônio responsável pela sensação de relaxamento e bem-estar. Esse conforto e a segurança proporcionados pela amamentação ajudam o bebê a lidar melhor com o estresse e as mudanças que ele vivencia durante os primeiros meses de vida.
A sensação de proximidade com a mãe também contribui para o alívio de tensões e desconfortos, promovendo um estado emocional mais equilibrado para o bebê, o que pode reduzir a frequência e intensidade das cólicas.
Redução do Risco de Constipação
O leite materno tem efeitos benéficos no sistema gastrointestinal do bebê, promovendo a regularidade intestinal e reduzindo o risco de constipação, que também pode ser uma causa de cólicas. Além disso, o leite materno contém prebióticos, que favorecem o desenvolvimento de uma flora intestinal saudável e equilibrada, ajudando a prevenir os gases e o inchaço.
Variação na Composição do Leite Materno
A composição do leite materno é dinâmica e pode se adaptar às necessidades do bebê ao longo do tempo. Isso significa que o leite materno pode se ajustar conforme o bebê cresce e seus sistemas digestivo e imunológico amadurecem, ajudando a prevenir cólicas e outros problemas digestivos à medida que o bebê se desenvolve.
No início, o leite materno contém uma maior concentração de anticorpos, que protegem o bebê contra infecções e alergias. Com o tempo, ele passa a ter um maior conteúdo de gorduras, que ajudam a promover o crescimento e o desenvolvimento cerebral, além de melhorar a digestão.
Redução de Cólica e Inchaço com a Amamentação Exclusiva
Diversos estudos indicam que bebês alimentados exclusivamente com leite materno têm menos episódios de cólica e apresentam menor incidência de distúrbios digestivos, como cólicas, gases e refluxo, em comparação com os bebês alimentados com fórmulas infantis.
Além disso, bebês amamentados têm um sistema digestivo mais saudável devido à presença de fatores bioativos no leite materno, como proteínas imunológicas, enzimas digestivas e ácidos graxos essenciais, que ajudam a proteger a mucosa intestinal e melhorar o trânsito intestinal, prevenindo cólicas.
Veja mais sobre esse assunto no artigo: Como o Leite Materno Afeta a Flora Intestinal do Bebê: Amamentação e Saúde Digestiva
Como Proteger Seu Bebê das Cólicas?
Agora que já discutimos as causas das cólicas nos bebês, incluindo as relacionadas à alimentação com fórmula, é hora de oferecer estratégias para aliviar o desconforto e proteger seu bebê de cólicas de forma segura e eficaz. Felizmente, existem várias práticas simples que podem ajudar a reduzir os episódios de cólica e aumentar o conforto do seu bebê.
1. Técnicas para Reduzir a Ingestão de Ar Durante a Alimentação
Uma das principais causas das cólicas é a ingestão de ar durante as mamadas, o que gera gases e distensão abdominal. Para reduzir a ingestão de ar e ajudar o bebê a se alimentar de forma mais tranquila, siga estas dicas:
- Posição Correta na Amamentação: Certifique-se de que o bebê está corretamente posicionado ao mamar, com a boca bem aberta e a pega correta, para evitar que ele engula ar.
- Alimentação Lenta e Suave: Evite forçar o bebê a mamar rapidamente. Tente fazer pausas durante a alimentação para que ele consiga digerir melhor e liberar os gases.
- Posicionamento durante a Mamada: Ao alimentar seu bebê, mantenha a cabeça dele ligeiramente mais elevada do que o corpo, para que a digestão seja mais eficiente e o ar suba para ser expelido naturalmente.
2. Massagens Abdominais para Alívio das Cólicas

Uma forma eficaz de aliviar as cólicas no bebê é realizar massagens suaves na barriguinha dele. As massagens podem ajudar a liberar os gases e a promover a movimentação intestinal, aliviando o desconforto. Veja como fazer:
- Movimentos Circulares: Com a ponta dos dedos, faça movimentos circulares suaves no sentido horário sobre a barriga do bebê. Isso pode ajudar a relaxar os músculos abdominais e a aliviar os gases.
- Exercícios para as Pernas: Dobre gentilmente as pernas do bebê em direção ao ventre e segure por alguns segundos. Isso pode ajudar a liberar o gás preso e aliviar a dor abdominal.
- Massagem com Óleo: Se desejar, você pode usar um óleo natural, como óleo de amêndoas ou óleo de coco, para tornar a massagem mais suave. Certifique-se de que o óleo seja adequado para a pele sensível do bebê.
3. Uso de Gazeiro ou Compressas Quentes
A aplicação de uma compressa morna na barriguinha do bebê pode proporcionar alívio imediato para as cólicas. O calor ajuda a relaxar os músculos abdominais e pode acalmar o bebê.
- Compressas Quentes: Um pano limpo, morno (não quente demais), pode ser colocado na barriguinha do bebê para aliviar a dor das cólicas. Evite temperaturas muito altas para não causar queimaduras.
- Bebês com Gazeiro: Algumas mães optam por usar gazeiro, uma espécie de bolsa térmica, disponível em farmácias, que pode ser colocada na barriguinha do bebê. Ela mantém o calor de forma segura e constante, o que pode proporcionar conforto.
- Contato pele a pele: Costuma ajudar também, pois aquece a barriga com o calor do corpo da mãe, além desse aconchego aliviar qualquer desconforto.
4. Garantir um Ambiente Calmo e Confortável
Bebês são extremamente sensíveis ao ambiente ao seu redor. Mudanças na rotina, barulhos excessivos ou uma iluminação forte podem aumentar a agitação do bebê, contribuindo para as cólicas. Para ajudar a reduzir o estresse e promover o bem-estar do bebê, considere as seguintes dicas:
- Rotina Consistente: Estabeleça uma rotina de alimentação e sono consistente, para que o bebê saiba o que esperar e se sinta mais tranquilo.
- Ambiente Tranquilo: Mantenha o ambiente calmo, com luz suave e pouco barulho. Isso pode ajudar o bebê a se acalmar e evitar que o estresse contribua para as cólicas.
- Música Suave ou Sons de Natureza: Sons suaves e calmantes, como música tranquila ou gravações de sons de natureza (como o som da chuva ou do mar), podem ser muito eficazes para acalmar um bebê que está com cólicas.
Quando Procurar Ajuda Médica?
Embora as cólicas sejam, na maioria das vezes, uma parte normal do desenvolvimento do bebê, há situações em que você deve procurar ajuda médica. Se o bebê apresentar:
- Choro excessivo e inconsolável, que persiste além do normal
- Febre (acima de 38°C)
- Vômitos constantes
- Alterações no padrão de fezes (diarreia ou fezes com sangue)
- Falta de apetite ou perda de peso
É essencial buscar orientação médica para descartar outras condições que possam estar causando os sintomas, como refluxo gastroesofágico, alergias alimentares ou infecções.
Conclusão: Proteger Seu Bebê das Cólicas de Forma Segura
Embora as cólicas nos bebês sejam um desafio comum e temporário, existem diversas maneiras seguras e eficazes de proteger o seu pequeno desse desconforto. O importante é que, como pai ou mãe, você tenha paciência e busque as melhores alternativas para ajudar o bebê a atravessar esse período com mais conforto.
Lembre-se de que, em caso de dúvida ou se os sintomas persistirem, é sempre recomendável consultar um pediatra para receber a orientação adequada. Com as informações corretas e os cuidados apropriados, você pode proporcionar alívio para o seu bebê e garantir que ele cresça saudável e confortável.
Deixe sua opinião nos comentários abaixo. Até a próxima!
Cólicas, uma fase muito difícil!
Verdade, né Mary? Muitos bebês sofrem muito nessa fase, mas ainda bem que passa, não é mesmo?
Obrigada pelo comentário!